quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
No puedo decir mirando a ti
domingo, 12 de dezembro de 2010
El dolor del amor
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Descartar, embaralhar você
E agora, eu só não quero botar minhas cartas na mesa. Não há ninguém do outro lado pra me olhar nos olhos, e me dizer o que fazer.
Me convencer de que tudo isso vai passar, e logo.
Isso não vai acontecer. Eram minhas últimas fichas, e elas foram desperdiçadas, jogadas no lixo, destroçadas, e não sobrou nada delas. Nem de mim.
E agora, qual é o próximo passo em falso a ser dado ? Já me acostumei a cair e levantar. Mas dessa vez voei tão alto, e fiquei tão longe do chão, que o tombo foi muito pior. Mas me levantarei, como em todas as outras vezes. Só não sei quanto tempo vai demorar para isso acontecer.
Por um momento pensei que eu pudesse ser uma boa jogadora, e apostei todas as minhas fichas no seu jogo. E qual foi o meu prêmio? Meras lembranças. Algumas lágrimas, e muitas decepções.
O tempo cuidará de tudo.
E eu espero. Pois não há mais nada a fazer.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Todo lo que no puedo entender
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
¿Es amor?
E respondendo a sua difícil pergunta; Eu não sei se é amor. Não sei mesmo. E talvez eu nem queira saber.
Para falar a verdade, eu nem sei o que é amor pra lhe falar se é isso que eu sinto. Mas eu sinto, e disso eu tenho certeza.
Sabe, as vezes eu tenho vontade de arrancar minha cabeça fora, e com ela, arrancar você de dentro de mim, sem ao menos saber onde te guardo.
Talvez assim fosse mais fácil. E menos doloroso também.
Mais um dúvida: porque nos livros infantis não escrevem que o amor machuca?
Machuca, ilude, faz até chorar.
Não é tudo tão perfeito. Não pra mim. Não ainda.
Talvez, se falassem a verdade sobre o amor nos livros infantis, as crianças cresceriam, pelo menos sabendo que o amor não faz só bem. E não se iludiriam tanto com essa pequena palavra.
Minha mãe lia para mim livros infantis que falavam de amor. Eu sempre gostei muito deles.
Uma palavra tão pequena e simples, e que me faz pensar tanto. Não sei o que é esse tão falado e desejado amor. E também não sei o que estou sentindo.
Queria que o que sinto bastasse para te manter sempre comigo. Como nas histórias que minha mãe lia pra mim, onde o príncipe encantado, nunca deixava a princesa, e eles sempre tinham um final feliz, na verdade não só um final, uma história inteira, só para eles.
Feliz para sempre. Juntos para sempre.
Isso é amor para você?
Isso basta para você?
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Extraña sensacion, podria ser amor...
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
El camino
Da janela direita, do banco do carona do carro, meus olhos fitam a paisagem, tentando não perceber o que se passa ao seu redor. E não adianta, vejo tudo, com os mínimos detalhes.
O carro anda a exatamente 100 km por hora.
No rádio, toca alguma música qualquer; que fala de um amor perdido e alguns corações partidos. Nada mais normal.
E tudo segue seu curso normalmente.
Penso várias vezes em pedir para o motorista parar, e descer por aqui mesmo.
Tudo ao meu redor é tão colorido, tão bonito, tão real.
Peço coragem aos céus, e continuo. Calada. Amontoada em um canto, com o rosto colado as vidro, agora fechado; pois o vento, forte e gelado, estava me congelando. E de congelado, já bastava o meu coração.
Tentei projetar toda a minha atenção à próxima música que iria tocar naquela estão qualquer do rádio. Nos primeiros minutos, já percebo que a canção é boa, agradável. Nos minutos seguintes , logo após o refrão, algo do lado de fora da janela me chama a atenção. Não era algo que se via todos os dias, jogado por aí. Era mais brilhante, bonito, e real do que nos meus sonhos, e me encantava muito mais do que o imaginado.
Aquela coisa pequena, redondinha, e que chamava à atenção de quem olhava com cuidado, era o que estava faltando no peito de muita gente nos últimos anos.
Eu, mais do que depressa, cotuquei o motorista, que abaixou o volume do rádio e pediu baixinho: - O que queres tu, menina?
Eu, com um pouco de medo, pedi, com firmeza : Podes me deixar aqui, por favor?
Ele, meio receoso, respondeu-me: - Se é o que queres, pode descer. Boa sorte, menina.
Agradeci, constrangida, e deixei com ele o meu melhor sorriso.
Desci do carro, e fui atrás do que, depois de muito tempo, havia me chamado à atenção.
Não era a primeira vez que eu pararia no meio do caminho, sem chegar ao destino final.
Mas era a primeira vez que eu sabia que isso era o certo à fazer.
E corri, ao encontro do amor.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Soledad
Agora, pra mim, as canções não falam mais nada. Não conseguem me arrancar se quer um esboço de sorriso, como antes. Antes, as canções me faziam rir sozinha, como uma criança com brinquedo novo.
As canções, ou você ?
Não quero mais saber as respostas para as minhas perguntas idiotas. É mais fácil elas terminarem com um ponto de interrogação do que com um ponto final. É menos doloroso, pelo menos para mim.
Chegou a hora de admitir ; estou sozinha, e oficialmente sempre estive. Mas nunca gostei de admitir isso à minha cabeça, e muito menos ao meu coração.
Agora, as únicas coisas que me fazer realmente companhia, são o sol lá fora; que aquece minhas extremidades, e as músicas; que apesar de só falarem frases sem sentido, são, por enquanto, uma boa companhia para meus ouvidos não lembrarem o que você disse a eles.
Talvez, quando eu conseguir me levantar daqui, para mudar a estação de rádio, e tirar você de dentro de mim, de uma vez por todas; as canções façam sentido novamente.
Mas eu não quero mais esse sentido. O mesmo sentido. O seu sentido.
Quero que as canções e refrões me digam algo novo, algo verdadeiro, e principalmente algo que me faça sorrir feito criança novamente.
Porque com essa tal solidão, eu até já me acostumei.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Mejores días
Amanhã, quem sabe, todos os comprimidos que tomo agora, façam efeito, e eu acorde sem lembrar da sua infame existência.
Amanhã, quem sabe, porque os doze comprimidos de ontem a noite não funcionaram.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
...
Lágrimas que não doem quando escorrem por seu rosto, ou quando são tomadas por sua boca, doem quando seu coração percebe o porque elas estão caindo tão frequentemente.
E o motivo é sempre o mesmo.
Maldita solidão.
Nos últimos dias ela anda me consumindo. Cada vez mais.
Daqui a pouco restará só o meu pó.
E quando essa hora chegar, por favor, me deixe escorrer pelos seus dedos, grande e finos, como pequeninos grãos de areia.
Me deixe voar. Me deixe ir embora de uma vez por todas. E para sempre.
Como as folhas, no outono, que caem, e vão se arrastando pelo chão, e dançando conforme o vento, involuntariamente.
Me desculpe, só preciso ir embora.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Our turn
Muitas coisas tinham mudado desde então.
Sempre precisei de um pouco mais de atenção, e talvez até de um carinho a mais.
Nos últimos dias eu andava tão carente. Carente de amor. Carente de sorrisos. Carente de abraços.
Meus amigos estavam sempre comigo, mas eles nunca supriram a necessidade de uma pessoa especial na minha vida. Uma pessoa que fizesse eu me sentir especial. Sem mudanças, especial assim, como sou; Meio errada, meio com medo, meio carente, meio confusa, meio medrosa.
Eu não sabia nem atravessar a rua, mas eu sabia, ao menos, que faltava alguém pra essa história ter um final realmente feliz.
Eis que no meio de tantos medos, indecisões e carência, surge você. E de você, não tenho muito o que dizer ainda. Só sei que parece que todos os medos e tristezas somem quando você abre seus braços para mim, e me chama pra seguir caminho com você. Sei que surge um sorriso enorme no meu rosto, com todas as besteiras que você fala.
Eu gosto quando você afasta os meus medos e tristezas. Gosto quando você me faz sorrir. E acho que gosto de você também.
E no fim das contas, acho que você não vai me deixar aqui; sorrindo sozinha.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Epílogo
Ou pelo menos veio me visitar. Me dar uma injeção de ânimo, ou simplesmente deixar uma mensagem subliminar, de que é pra mim continuar esperando que nossa hora vai chegar.
Ou não.
Depois de um bom papo, percebemos que não mudamos, que nada mudou... e nunca vai mudar. Sentamos no sofá. Você me faz rir como uma criança, e eu sei que você gosta disso.
Só não sei se você gosta de mim.
Brincamos um pouco, deitados no chão, como dois cachorrinhos sem dono. Você com as suas segundas intenções visíveis...
E chega a hora da verdade... Você diz tudo o que eu não quero ouvir, as verdade que estavam dentro de você, diz que desde que eu fui, eu voltei outra e tudo mais, aquelas suas verdades, que realmente são verdades, entende?
Depois de algumas provocações aqui, outras ali. Chega a hora do tchau. Ou será até logo ? Eu não sei.
Nos abraçamos. Aquele abraço que encaixa, aquele nosso abraço. Mas nesse dia, eu abracei você de maneira diferente, foi um abraço dizendo "Fique mais ! Você sabe que me faz bem. Fique aqui, deixe ela"... Mas parece que você não entendeu, ou não quis entender. Ao certo não sei, nunca entendi você mesmo...
E você foi... Foi embora... E até hoje não voltou...
Cansei de lembrar, sonhar, desejar, algo ou alguém que não quer lembrar de mim, sonhar comigo ou me desejar. Cansei mesmo.
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Empty
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Em meio a todo esse caos
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Quatro paredes
Só tinha cansado. Cansado de ser a perfeita para você. E eu não era perfeita, e nem pra você.
Estava cansada de viver a vida dos outros, pensar sempre nos problemas dos outros, e sempre deixar a minha vida e os meus problemas em segundo plano.
Acho que aquilo tinha algo a ver com amadurecimento, ou alguma coisa assim, e eu precisava amadurecer, crescer ou seja lá o que fosse.
Eu não aguentava mais aquilo.
Acabei ficando presa, em meio a quatro paredes que eu mesma criei, e esqueci de botar portas e janelas, para mim se quer respirar, ou dar uma volta quando fosse preciso. E pouco a pouco, o ar ia se acabando, e eu ia junto com ele.
Você não sabe, mas dói muito mais em mim; que com o pouco de ar que me resta, tento empurrar esse tijolo, para fugir daqui; do que em você, que vai me perder se eu sair daqui.
Com minha última chance de sobreviver, já sem fôlego, empurro agora com toda a força que me resta, esse maldito tijolo.
E ele cai. Consegui.
Mas acho que acertou alguma coisa. Acho que ele te acertou. Na verdade, acertou na mosca o seu coração.
Me desculpe, não foi por querer. Era você ou eu. E pela primeira vez, decidi viver a minha vida, e fazer o que era melhor pra mim. Tente entender.
E me desculpe, por pela primeira vez, ter escolhido o melhor para mim, e não para você.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Os caminhos são lindos, e é necessário caminhar
Sozinha, cansada, mas ainda me frente.
Olho pra trás, e só vejo pegadas. Pegadas vindas de lugar nenhum e indo para algum lugar desconhecido, logo à frente.
Eu só quero que surja alguém, de uma dessas tantas curvas, que eu insisto em passar reto, e esse novo alguém pegue na minha mão. Ele pode só pedir se tô com frio, ou se quero companhia pra seguir, se preciso de colo, carinho, ou alguma coisa desse tipo. Ou nem precisa falar nada, só deixar eu sentir sua presença perto de mim, sua mão na minha ou sua respiração no meu ouvido.
As curvas são escuras e frias, mais do que a estrada reta, que eu insisto em seguir. E eu não canso de esperar, que algum dia, surja alguém de uma dessas curvas, para me encontrar e seguir comigo.
Quem sabe daqui uns dias, eu desista de tanto seguir em frente ; com frio, carente e sozinha, e descordando de tudo e de todos, eu entre em uma dessas curvas frias, só pra ver o que acontece.
Coragem !
Minha cabeça já tá doendo sabe, de tanto seguir essa estrada reta, e eu já tô cansada de ter que parar de meia em meia hora pra te mandar notícias.
Logo em frente tem uma curva, ela parece menos fria que as outras. Então, se eu sumir, me perder por aí, você saberá onde eu estou. Só você.
Mas por favor, não venha me procurar.
Não ligue, não corra, não morra. Por favor !
Vou me perder nas curvas de alguém por esses caminhos escuros. Me divertir, e enlouquecer um pouco. Só para variar.
domingo, 17 de outubro de 2010
Anjos
Sigo. Pensando. Caindo aos pedaços, e sendo empurrada e encorajada, por alguns novos anjos, que apareceram por aqui, e me aqueceram, entre suas asas, quentes e branquinhas.
Para chegar aqui, perdi algumas pessoas pelo caminho. Algumas, sei que farão falta, outras nem tanto.
Ninguém é insubstituível.
Aprendi lições neste caminho. A mais importante; não preciso de mais ninguém para seguir. Posso muito bem seguir sozinha. Encontrar anjos novos. Deixa-los. E continuar sozinha.
Depois de muito tempo procurando alguém, para me aquecer, comprei cobertores novos, e até um lençol térmico. Pensei também, que eu iria sentir falta de alguém ao meu lado na cama, então, gastei o resto da minha mesada em ursinhos, - que são uma ótima companhia à noite, não roncam e ainda por cima me confortam.
Durmo, e sigo muito melhor.
Sozinha.
Percebi, que ninguém pode mandar em minhas pernas, pra eu continuar em pé. Só eu mesma.
E continuo, na minha vida solo.
Que os novos anjos me protejam, e me guiem, pois não preciso de mais ninguém além de mim mesma para continuar seguindo.
E sigo.
Adeus.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
O meu melhor sorriso, é seu.
Muitos recados no orkut, twitter, e todos os outros meios de comunicação online, ligações, mensagens. Nada de mais. Nada á mais do que normal.
Desaniversário
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Montanha russa
Eu só queria que tudo isso parasse de subir e descer, e tomasse um rumo, de uma vez por todas. Queria que tudo se acertasse, e todos voltassem a sorrir novamente. Como no início, quando nos sentamos nessas cadeiras, dispostos a tomar nossos lugares, subindo e descendo à todo custo.
Há cada dia, mais gente vai embora dessa montanha russa, mas ela nunca pára de subir e descer. Muita gente chega também, mas não existem substituições nessa montanha russa, cada um tem o seu lugar, a sua cadeira marcada. Alguns, trocam de cadeiras, por intrigas com os vizinhos de fila, mas ninguém ocupa o lugar de ninguém por aqui.
O preço é baixo, só queremos lealdade, só. Para alguns esse preço é alto, para outros não. E para você ?
Alguns começam pagando-nos muito bem, e depois nos apunhalam pelas costas. Por outros, já temos um carinho, pelos anos que estão sentados nas mesmas cadeiras, ao nosso lado, e façam o que fizerem, sempre os deixaremos ficarem, ali, ao nosso lado. Alguns outros, chegam do nada, e nos conquistam, conquistando também um lugar ao nosso lado, e até um colo, um abraço, e um afago quando precisam.
E por mais que minha cabeça rode, doa, e eu até vomite, eu não vou sair dessa montanha russa, porque essa é a minha. Terei de superar tudo isso, e continuar. Com máscaras ou sem máscaras; sozinha, ou com pessoas nas cadeiras ao meu redor; com vento, ou sem vento no rosto; eu continuarei, até essa minha montanha russa decidir se fica em cima, ou embaixo, e decidir também, quem vai ficar até o fim ao meu lado, e quem sairá de perto de mim.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Untitled
Sempre tentei deixar o mais claro possível, para mim mesma que seria feliz só. Eu e eu. E nesse filme, que eu ainda não descobri se é drama, comédia, ficção, terror ou romance, eu seria a única protagonista. Sem um par. Sem casal, e sem final feliz. Não preciso de finais felizes.
Falando nisso, porque as merdas dos finais, sempre são felizes ?
Na vida real, no mundo em que vivemos, não é assim. Nem existe mais amor hoje em dia, só pra começar bem o assunto.
Tenho pena dos meus possíveis filhos, nem vão saber o que foi esse tal amor, e pena de mim também, pois no auge dos meus - quase - 16 anos, ainda não sei o que é.
As vezes penso que sei, mas não sei, não mesmo.
Acho que junto com esse vento, vem seu cheiro, só pode. Porque eu não paro de pensar em você um minuto se quer, isso não é normal. Não pra mim. Não agora, nem aqui.
Me levanto da cama, quente, e saio do quarto, talvez assim você saia da minha cabeça.
Caminho pelo corredor, em busca de alguma coisa que aquiete meu pensamento, fixo o olhar para a janela, vou até lá e abro-a. Sinto um vento congelante entrar por ela, ele seca meus lábios, e faz com que meus olhos se encham de lágrimas, aproveito a abertura, e já choro tudo que tenho que chorar ali. Sozinha, em silêncio, no meu canto e quase congelando. Com o vento sendo minha única companhia.
Por um segundo, você sai do meu pensamento. Penso na vida, e em como tudo mudou de uns tempos pra cá. Aproveito e faço o mesmo trajeto, voltando pra cama e deitando-me.
E agora sim, posso dormir em paz, sem você, arruinando meu sono, e vivendo em meus sonhos. Que insisto em dizer que são pesadelos.
Queria, queria com todas as minhas forças, mas não sei se ainda quero.
As pessoas cansam de esperar, por quem sabem que não vai vir, e agora, me juntei a um grupo de pessoas cansadas.
Estou cansada de tudo.
E se eu sumir, me deixe.
Jurei a mim mesma ficar só.
Só não jurei por quanto tempo.
E tenha uma boa noite.
domingo, 3 de outubro de 2010
Querido novo alguém,
sábado, 2 de outubro de 2010
Ele a achava linda,
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Mi miedo al amor
Sinto falta das conversas sem sentido, e sem fim. Juras de amor, mesmo que curtas, e discretas, e de tudo mais, que só eu, e tu sabemos. Mas que não posso reviver. Não contigo. Não agora.
Mude. Se não por você, que seja por mim.
Para eu poder parar com esse medo. Medo de ti. Medo de te amar.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Ontem, chorei
E eu nem sabia ao certo porque.
Era uma dor, que vinha de uma parte do meu corpo que eu nem lembrava que existia; vinha do coração. Do fundo dele, da parte mais funda, e escondida dele.
Parecia que ia acabar comigo. Que ia me deixar em pedacinhos, rolando pelo chão.
Era uma dor tão forte, mas tão forte, que eu não aguentei, e tive que bota-la pra fora. E a única forma que encontrei, foi chorando.
Eu não sabia de onde vinha aquela dor.
Meu cardiologista sempre disse que eu nunca teria problemas no coração. Então, eu não sabia mesmo o que era.
Sequei aquelas lágrimas, e comecei a pensar, de onde viera tamanha dor. Eu nunca à havia sentido com tanta intensidade em meu peito.
Depois de alguns segundos, com o rosto sem lágrimas, e com a cabeça pensando a mil por hora, cheguei a uma conclusão que parecia a mais correta; era saudade, a pior dor que alguém poderia sentir.
E eu estava sentindo. Era horrível.
E eu não sabia como parar aquilo.
Doía. Doía mais que tudo que eu já havia sentido.
Com o tempo, depois de muitas lágrimas, de muitos dias, de muitos meses, de quase um ano, a saudade ainda bate na minha porta de vez em quando. Ainda me faz sentir dor. E dói.
Mas logo diminui tamanha dor.
Já me acostumei a viver assim, sentindo sempre falta de alguém. Falta de algo. Falta de uma parte de mim, e do meu coração.
Queria também, sentir falta dessa saudade toda, que me consome as vezes, e me faz derramar tantas lágrimas, lembrando de coisas que eu só queria reviver.
Mas continuo vivendo.
Quem sabe um dia, eu mate essa saudade toda, e depois, sinta saudade de sentir saudade, e só.
domingo, 19 de setembro de 2010
Desesperación
Acabo não chegando à nenhuma resposta concreta.
Nunca entendi muito bem o porque desse choro em noites assim. Frias. Escuras. Solitárias.
Uma noite, de tanto eu pensar, quem sabe eu consiga sumir por um minuto.
E tomara que seja realmente só por um minuto.
Paz na minha cabeça, que não pára de maquinar formas de ficar bem, sem fazer ninguém sofrer.
Paz no meu coração, que não pára de implorar por um motivo pra continuar batendo dentro do meu peito.
domingo, 12 de setembro de 2010
Sobre el amor
É só esperar ...
Congelando
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Mi desabafo
Estática permaneço.
Na verdade, eu nunca sei o que fazer, mas continuo.
As vezes nem fazendo nada, só caminhando por aí, com os meus fones de ouvido, meu rombo no coração, e um livro, que considero meu melhor amigo em quase todos os momentos.
E essa rotina de solidão já está me matando, confesso.
Revolução. Mudança. Amor.
É disso que eu preciso.
Mas e aí? Cadê?
Tantas perguntas sem respostas.
Tanta solidão, sem companhia.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Ficción
Pensei em dizer que sim, mas meu coração não estava mais vazio. Decidi responder a verdade, sem muitos rodeios.
- Ele anda mais cheio do que o normal. - E continuei - Cheio de ar, de tristeza e de solidão.
- Já te disse mil vezes que ele tá assim porque tu queres assim!
- E eu já te respondi mil vezes que eu não quero o teu amor! - Gritei.
- Eu preciso saber o que se passa na tua cabeça! - Disse ele, mais brabo do que o normal.
- Vou te contar, - Eu disse, com toda a calma que restava em mim. - Hoje, dia 6 de Setembro, eu penso em mil coisas. Penso que eu tive feriado da escola, e não aproveitei para sair, beber, fazer sexo sem amor e tudo mais, como todo o resto do mundo fez. É o dia que eu estou me sentindo mais sozinha desde o início do ano. Amanhã vai ter desfile do dia 7 de Setembro. Vai tá todo mundo por ai, feliz. E eu vou continuar aqui, quietinha no meu canto. Longe de tudo que faz bem pra todo mundo. Menos pra mim.
Acho que estou ficando louca. - Terminei, em um tom tristonha.
- E eu te amo. - Disse ele, da forma mais linda que alguém já havia me falado. - E repetiu
- Eu te amo, minha louca!
Eu ri, e falei da forma mais doce que consegui. - Quem sabe hoje, mas só hoje, eu aceite esse teu amor.
Ele, sorrindo da forma mais apaixonante que eu já havia visto, falou - Eu seria o homem mais feliz de toda essa galáxia. - Depois disso, ele me abraçou, me levantou, me pegou no colo e me beijou.
Hoje eu posso dizer que sou a mulher mais feliz de toda essa galáxia, por ter aceitado aquele amor doido, mas o mais sincero que já vi.
sábado, 4 de setembro de 2010
Las personas nunca cambian
Depois de algumas noites sem dormir, tantas lágrimas derramas, ela estava recomeçando, dessa vez sem você, e melhor do que nunca. E vem você, trazendo tudo de volta, aquele turbilhão de sentimentos estranhos e sensações indescrítiveis.
Pra quê ? Pra conquista-la e depois deixa-la ?
Dessa vez, não. Ela aprendeu...
Prazer
Do escuro.
Tenho medo de muita gente,
e de ficar sozinha.
Medo de namorar,
porque terei que ser de alguem,
não que eu seja de todo mundo,
sou só do mundo.
Medo de me machucar,
de machucar as pessoas.
Medo de quando ver ele com outra chorar,
sendo que quando ele quis largar ela por mim,
eu não quis.
Medo de perder as pessoas que eu amo.
Medo de nunca amar alguem de verdade,
de não ser amada de verdade.
Medo de me arrepender de ter feito,
e de não ter feito.
E acho que se meu sobrenome pudesse ser algum,
depois de sinceridade,
seria medo.
Thais Sinceridade Medo, prazer.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
To esperando aqui na porta
E hoje, no meio de todo essa povo, de toda essa gente, que na verdade nem gente é, eu esbarrei com você. Com aqueles grandes olhos, com aquele medo no olhar.
Medo de quê ? Medo de quem ? Você não me respondeu, como sempre, você nunca responde nada do que eu pergunto. Mas quando você pergunta, fico com medo de você me largar se eu não responder, acabo respondendo. E além de responder, sempre acabo respondendo o que você quer ouvir: pra doer em mim falar, e não em você ouvir.
Foi pensando nisso esses dias, que percebi o quanto eu sou importante pra algumas pessoas. Mas e daí ? Não tá faltando alguém importante pra mim nessa história toda ? Alguém que peça de quê ou de quem eu tenho medo, que fale o que eu quero ouvir, e não o que realmente quer falar. Estou a esperar aqui na porta quando esse alguém decidir aparecer; e quando ele bater na minha porta, direi simplesmente :
- CARALHO, VOCÊ DEMOROU HEIN, PENSEI QUE NEM VINHA MAIS...
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Nova casa
Se recompor, mudar, pensar melhor, e simplesmente recomeçar. No meu caso, não foi por opção, mas mesmo assim, aceitei muito bem essa idéia desde o início.
Um novo blog, novos textos, seguidores, layout e tudo mais, me pareceu uma boa abertura para mudar também meu pensamento, e renovar minhas idéias.
Toda manhã, quando acordamos, podemos recomeçar.
Eu escolhi hoje.
Espero que gostem.
- Antigo maybeyouwillunderstand.blogspot.com