segunda-feira, 28 de novembro de 2011

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Eu quero alguém para curar as minhas antigas feridas, quero colo, quero carícias no cabelo, quero alguém dizendo que amanhã é um outro dia e tudo vai ser melhor. Por que sempre é assim, por isso existe o outro dia, para haver esperança, para ser melhor, para fazermos com que seja.. Que seja! Sabe.. acho que cansei mesmo de ser assim, sozinha. Ou talvez seja só TPM.
Tomara que passe logo..

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Esse texto..

.. é por tudo aquilo que eu estraguei e só queria consertar. Por tudo que eu rasguei, e só queria colar.
Esse texto é por todas as meias verdades, os meios sorrisos. Por todas as meias-pessoas que por mim passaram.
Esse texto é por todos os que me fizeram rir e sorrir, mas principalmente por todos aqueles (poucos) que me fizeram chorar; de alegria, de tristeza ou até de saudade, não importa.
Esse texto é por todos as noites frias e solitárias. Mas especialmente para as noites que foram quentes, e agitadas.
Esse texto é por tudo aquilo que foi dito, pelo que não foi dito, e, friamente pelo que a gente pensou em dizer.
Esse texto é pelo tempo que deveria voltar, ou em como ele deveria passar mais rápido.
Esse texto é pelo meu coração quebrado, pelas minhas pernas cansadas e pelo meu sorriso desaparecido.
Esse texto é pelos amigos de perto, pelos de longe, mas principalmente para quem se diz ser meu inimigo.
Esse texto é para mostrar como eu sou forte e ainda estou em pé, e para mostrar como eu finjo bem.

Esse texto é pra você lembrar de nós. Esse texto é pra você não esquecer de nós.
Esse texto.. é pra mim.

Mas principalmente pra você.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Rastros

Talvez, eternos mesmos, só o que for ameno, porque o que for intenso, como um rastro de bala, vem só de passagem, e quase sempre nos dilacera um pedaço em cada passada.
Passadas essas, musicadas e eternas, que formam pegadas eternas em nossa mente que acaba por nos importunar todas as noites: Faremos ou deixaremos de fazer? Será ameno? Eterno? Imenso?
Ninguém, exceto quem provou, sabe quão doce são os beijos, aconchegantes os abraços, acolhedores os descasos e falsos os sorrisos seguros. Ninguém, exceto quem provou, sabe que de doce, ninguém se sacia por completo.
Cedo ou tarde a lágrima acaba por rolar de tanto insistir, e, como sal, escorre queimando pelo rastro do que foi intenso. Intenso mesmo? Certeza? Porque não, então, eterno?
Por que você sabe.. nunca esquecerá o gosto doce. Mas, mesmo sendo melhor, mesmo provando de novo, e de novo e de novo, enjoaria. O doce, não depende do tempo, sempre enjoa. O doce do perfume, o doce do toque, o doce do ser como se é; o doce que mesmo com a cara cheia de passadas e passados, pegadas e pegados, ressalta ainda mais as marcas do quanto queimou o passar de cada lágrima por cada vão dos muitos rastros.
Rastro, salgado, este, que nem querendo vai conseguir entender, de onde vem ou pra onde vai. Um rastro que nem eu querendo, com essas palavras, conseguiria te explicar. Um rastro que não foi deixado por você, e que sabemos, também não será você quem conseguirá apagar.
Talvez eu devesse parar por aqui, sem respostas pras suas perguntas, sem justificativas pro que eu admito ser ou não ser, fazer ou não fazer, pensar ou não pensar.
Talvez eu devesse parar por aqui, sem você pra tentar me buscar de onde, talvez, eu ainda não queira sair.
Sem ninguém além de mim e de meus rastros.
Sem ninguém além de mim pra saber a hora de curar essas marcas e qual será o melhor remédio.
Se esse não for o tempo, certamente, você também não é.


Autoria: Thaís Gaspari (@thaisthaisbjs), Marieli Casarotto (@_m4rieli).