quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mi miedo al amor


Não entendo, nunca tive necessidade de ti. Começo a ficar com medo, da extrema falta que tu andas me fazendo. E não gosto.
Sinto falta das conversas sem sentido, e sem fim. Juras de amor, mesmo que curtas, e discretas, e de tudo mais, que só eu, e tu sabemos. Mas que não posso reviver. Não contigo. Não agora.
Tu precisas mudar, e muito. E sabes disso.
Tudo em mim, é baseado na dúvida, tu sabes, mas as únicas coisas sobre as quais eu não quero ter dúvidas, é sobre a minha confiança em ti, e sobre o teu amor por mim. Não quero, e não vou.
Continuo então, sozinha, e com essa extrema falta de ti em meu peito. Talvez seja melhor assim, a falta de ti, do que a dor, de viver esse amor.
Talvez covardia, por ter medo de sofrer mais uma vez pelo mesmo motivo, amor. Talvez coragem, por conseguir viver, com tamanha falta de alguém em meu peito.
Mude. Se não por você, que seja por mim.
Por mim, para mim.
Para eu poder parar com esse medo. Medo de ti. Medo de te amar.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Ontem, chorei

Chorei.
E eu nem sabia ao certo porque.
Era uma dor, que vinha de uma parte do meu corpo que eu nem lembrava que existia; vinha do coração. Do fundo dele, da parte mais funda, e escondida dele.
Parecia que ia acabar comigo. Que ia me deixar em pedacinhos, rolando pelo chão.
Era uma dor tão forte, mas tão forte, que eu não aguentei, e tive que bota-la pra fora. E a única forma que encontrei, foi chorando.
Eu não sabia de onde vinha aquela dor.
Meu cardiologista sempre disse que eu nunca teria problemas no coração. Então, eu não sabia mesmo o que era.
Sequei aquelas lágrimas, e comecei a pensar, de onde viera tamanha dor. Eu nunca à havia sentido com tanta intensidade em meu peito.
Depois de alguns segundos, com o rosto sem lágrimas, e com a cabeça pensando a mil por hora, cheguei a uma conclusão que parecia a mais correta; era saudade, a pior dor que alguém poderia sentir.
E eu estava sentindo. Era horrível.
Comecei a lembrar de tudo que passamos naquele Janeiro, e mais lágrimas rolaram pelo meu rosto. Eu ia lembrando de mais coisas, de mais momentos, de mais pessoas, de promessas, de juras de amor, e cada vez com menos forças eu ficava, e mais lágrimas escorriam pelo meu rosto.
E eu não sabia como parar aquilo.
Doía. Doía mais que tudo que eu já havia sentido.
Era saudade, e eu não fazia a mínima idéia de como tirar aquilo do meu peito.
Chorei mais um pouco, pra ver se tamanha saudade, escorria junto com tantas lágrimas que estavam saindo dos meus olhos. Não resolveu. Não parou de doer.


Com o tempo, depois de muitas lágrimas, de muitos dias, de muitos meses, de quase um ano, a saudade ainda bate na minha porta de vez em quando. Ainda me faz sentir dor. E dói.
Mas logo diminui tamanha dor.
Já me acostumei a viver assim, sentindo sempre falta de alguém. Falta de algo. Falta de uma parte de mim, e do meu coração.
Queria também, sentir falta dessa saudade toda, que me consome as vezes, e me faz derramar tantas lágrimas, lembrando de coisas que eu só queria reviver.
Mas continuo vivendo.
Quem sabe um dia, eu mate essa saudade toda, e depois, sinta saudade de sentir saudade, e só.

domingo, 19 de setembro de 2010

Desesperación


Nas noites frias e tristes, como hoje, quando reparo, já estão caindo mil lágrimas dos meus olhos. E sem eu ao menos permitir, meu coração começa a pulsar mais devagar, mais devagar, mais devagar. Minha cabeça, começa a pensar em alguma forma de sumir, nem que seja por um minuto sequer.
Acabo não chegando à nenhuma resposta concreta.
Nunca entendi muito bem o porque desse choro em noites assim. Frias. Escuras. Solitárias.

Uma noite, de tanto eu pensar, quem sabe eu consiga sumir por um minuto.
E tomara que seja realmente só por um minuto.


Só quero paz.
Paz na minha cabeça, que não pára de maquinar formas de ficar bem, sem fazer ninguém sofrer.
Paz no meu coração, que não pára de implorar por um motivo pra continuar batendo dentro do meu peito.

Paz na minha vida, por favor, para que eu consiga continuar.


Porque se continuar assim, não aguento nem mais um mês por aqui.

domingo, 12 de setembro de 2010

Sobre el amor

Ele se sente sozinho.
Ele, eu, você, o vizinho, o cachorro...
Talvez porque ele, e todos nós idealizamos um amor, um amor perfeito.
Ele imagina uma mulher linda, gostosa, que tenha uma cabeça boa, um bom papo, que esteja sempre a disposição para fazer um sexo, que não seja vagabunda, mas nem santa. Que seja de boa família, que seja simpática com seus amigos, mas que não vire amiga deles.
Ele quer tanta coisa... Procura tanto, olha pra tantos lados, e acaba não olhando bem à sua frente.
É. Bem debaixo do seu nariz, existe uma mulher.
Que você conheceu quando ainda era uma menina.
Mas ela cresceu.
E talvez ela não seja gostosa, mas você sempre disse que ela era linda.
Cabeça boa você sabe que ela tem, mas não vai estar à disposição para o sexo.
Você conhece ela. Conhece melhor que qualquer um; e você sabe disso.
Então pare de fingir ter um coração de pedra e idealizar uma pessoa perfeita e olhe à sua frente.
A pessoa perfeita pra você estará lá.
Ou talvez já esteja, e você nem notou...

O amor não tem um horário certo para aparecer, mas com certeza, a pessoa certa para você, aparecerá.
Na hora certa ou errada, na sua cidade, ou em uma viagem, na fila do banco, ou na faculdade... O lugar é o de menos.
O amor aparecerá.
Pra mim, pra você. Pra todos nós...
É só esperar ...

Congelando


Me pego novamente aqui, triste, escrevendo.
No mesmo lugar de sempre e com o mesmo silêncio de sempre.
Hoje minhas mão estão frias. Acho que o inverno chegou de vez nesse lugar, ou será que o gelo que existe dentro de mim, resolveu congelar minhas extremidades? Ao certo, não sei.
Nessa mesa me restam os restos.
Restos de canetas, restos de papéis, restos de biscoito, restos de mim.
Na verdade partes de mim.
Partes que foram sumindo, e dando lugar a uma nuvem preta e gelada, de tristeza e solidão.
Queria realmente falar o que existe aqui dentro pra você tentar entender.
Me engano frequentemente nos cálculos, mas sempre fui boa com as palavras.
Mas nessa hora não basta só ser boa.
Realmente não sei interpretar o que se passa dentro de mim. Talvez porque não tenha o que tanto entender e interpretar, talvez não exista nada além de frio e escuridão em meu interior.
Você quer mesmo entender ?
Porque não começa a me amar de uma vez, e deixa toda essa caretisse de tentar me entender de lado?

Minhas mãos estão cada vez mais frias. E meus pés, apesar das 2 meias, estão esfriando lentamente.

A única coisa que me faz sorrir ultimamente são as músicas...
As nossas músicas.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mi desabafo


Daqui, ouço gritos, vindo de lugares distantes, mas não consigo distinguir se são de alegria, ou se são gritos pedindo ajuda. Não sei o que fazer.
Estática permaneço.
Na verdade, eu nunca sei o que fazer, mas continuo.
As vezes nem fazendo nada, só caminhando por aí, com os meus fones de ouvido, meu rombo no coração, e um livro, que considero meu melhor amigo em quase todos os momentos.
E essa rotina de solidão já está me matando, confesso.

Revolução. Mudança. Amor.
É disso que eu preciso.
Mas e aí? Cadê?

Tantas perguntas sem respostas.
Tanta solidão, sem companhia.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Ficción


- E teu coração, vazio como sempre?
Pensei em dizer que sim, mas meu coração não estava mais vazio. Decidi responder a verdade, sem muitos rodeios.
- Ele anda mais cheio do que o normal. - E continuei - Cheio de ar, de tristeza e de solidão.
- Já te disse mil vezes que ele tá assim porque tu queres assim!
- E eu já te respondi mil vezes que eu não quero o teu amor! - Gritei.
- Eu preciso saber o que se passa na tua cabeça! - Disse ele, mais brabo do que o normal.
- Vou te contar, - Eu disse, com toda a calma que restava em mim. - Hoje, dia 6 de Setembro, eu penso em mil coisas. Penso que eu tive feriado da escola, e não aproveitei para sair, beber, fazer sexo sem amor e tudo mais, como todo o resto do mundo fez. É o dia que eu estou me sentindo mais sozinha desde o início do ano. Amanhã vai ter desfile do dia 7 de Setembro. Vai tá todo mundo por ai, feliz. E eu vou continuar aqui, quietinha no meu canto. Longe de tudo que faz bem pra todo mundo. Menos pra mim.
Acho que estou ficando louca. - Terminei, em um tom tristonha.
- E eu te amo. - Disse ele, da forma mais linda que alguém já havia me falado. - E repetiu
- Eu te amo, minha louca!
Eu ri, e falei da forma mais doce que consegui. - Quem sabe hoje, mas só hoje, eu aceite esse teu amor.
Ele, sorrindo da forma mais apaixonante que eu já havia visto, falou - Eu seria o homem mais feliz de toda essa galáxia. - Depois disso, ele me abraçou, me levantou, me pegou no colo e me beijou.

Hoje eu posso dizer que sou a mulher mais feliz de toda essa galáxia, por ter aceitado aquele amor doido, mas o mais sincero que já vi.

sábado, 4 de setembro de 2010

Las personas nunca cambian


Aí, você chega, como sempre na hora errada, dizendo que a ama. Depois de tudo aquilo que fez pra ela. Chega e diz que a ama. Como se essa palavra resolvesse todos os problemas entre vocês. Ela estava vivendo muito bem sem você.
Depois de algumas noites sem dormir, tantas lágrimas derramas, ela estava recomeçando, dessa vez sem você, e melhor do que nunca. E vem você, trazendo tudo de volta, aquele turbilhão de sentimentos estranhos e sensações indescrítiveis.
Pra quê ? Pra conquista-la e depois deixa-la ?
Dessa vez, não. Ela aprendeu...
Não existem segundas chances.
As pessoas nunca mudam.

Prazer


Confesso ... tenho medo, de muita coisa....
Do escuro.
Tenho medo de muita gente,
e de ficar sozinha.
Medo de namorar,
porque terei que ser de alguem,
não que eu seja de todo mundo,
sou só do mundo.
Medo de me machucar,
de machucar as pessoas.
Medo de quando ver ele com outra chorar,
sendo que quando ele quis largar ela por mim,
eu não quis.
Medo de perder as pessoas que eu amo.
Medo de nunca amar alguem de verdade,
de não ser amada de verdade.
Medo de me arrepender de ter feito,
e de não ter feito.
E acho que se meu sobrenome pudesse ser algum,
depois de sinceridade,
seria medo.
Thais Sinceridade Medo, prazer.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

To esperando aqui na porta


E hoje, no meio de todo essa povo, de toda essa gente, que na verdade nem gente é, eu esbarrei com você. Com aqueles grandes olhos, com aquele medo no olhar.
Medo de quê ? Medo de quem ? Você não me respondeu, como sempre, você nunca responde nada do que eu pergunto. Mas quando você pergunta, fico com medo de você me largar se eu não responder, acabo respondendo. E além de responder, sempre acabo respondendo o que você quer ouvir: pra doer em mim falar, e não em você ouvir.
Foi pensando nisso esses dias, que percebi o quanto eu sou importante pra algumas pessoas. Mas e daí ? Não tá faltando alguém importante pra mim nessa história toda ? Alguém que peça de quê ou de quem eu tenho medo, que fale o que eu quero ouvir, e não o que realmente quer falar. Estou a esperar aqui na porta quando esse alguém decidir aparecer; e quando ele bater na minha porta, direi simplesmente :
- CARALHO, VOCÊ DEMOROU HEIN, PENSEI QUE NEM VINHA MAIS...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Nova casa

É sempre bom recomeçar.
Se recompor, mudar, pensar melhor, e simplesmente recomeçar. No meu caso, não foi por opção, mas mesmo assim, aceitei muito bem essa idéia desde o início.
Um novo blog, novos textos, seguidores, layout e tudo mais, me pareceu uma boa abertura para mudar também meu pensamento, e renovar minhas idéias.
Toda manhã, quando acordamos, podemos recomeçar.
Eu escolhi hoje.
Espero que gostem.





- Antigo maybeyouwillunderstand.blogspot.com